GRUPO DE DISCIPULADO
OBJETIVOS:1. União do grupo 2. Estudo da bíblia 3. Moldar o caráter de Cristo em nós 4. Impactar o mundo com nossas vidas
CAPÍTULO 1: FAZER DISCÍPULOS, E NÃO APENAS CONVERTIDOS
Exemplos de discipulado
Vemos ao longo da história diversos exemplos de relacionamento mestre-aluno: de alunos que se
transformaram em mestres, e que por sua vez fizeram mais e mais discípulos, multiplicando a
mensagem original por muitas gerações. Um exemplo clássico foi a vida de Sócrates: um sábio,
maltrapilho, que ganhou a confiança de seu discípulo Platão, um grande pensador da humanidade.
Platão por sua vez, fez os seus próprios discípulos. Todos nós também lembramos de algum
professor que nos marcou na nossa infância, quando este foi exemplo de mestre para nós. Há
também o mal discipulador, aquele que ensina a seu aluno a fazer coisas ruins; podemos ver isso em
alguns presídios: verdadeiras universidades do crime.
Mas o maior e mais efetivo discipulado se iniciou com Jesus e seus discípulos há 2000 anos atrás.
Pois este discipulado existe nos dias de hoje, e existirá até a consumação dos tempos. Notem que a
única coisa que Jesus escreveu, que está registrado na bíblia, foi quando Ele escreveu na areia
(João 8: 8), sendo que tudo que Ele disse nós sabemos através de seus discípulos, e de pessoas
que Deus inspirou para escreverem as escrituras sagradas. Ou seja, Jesus não precisou escrever
porque Ele sabia que seus discípulos prosseguiriam na sua missão. “e o que de mim ouviste de
muitas testemunhas, transmite-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros” (2 Timóteo 2: 2)
Características de um discipulado
Neste relacionamento que Jesus teve com seus 12 discípulos podemos observar algumas
características básicas:
· exemplo de vida íntegra do mestre para seus discípulos
· confiança dos aprendizes em seu mestre
· respeito entre ambas as partes
· tempo disponível para se encontrarem (convivência)
· dentre muitos outros que falaremos nos próximos estudos...
O que é preciso para ser discípulo
Para ser discípulo é preciso seguir o mestre. Assim como está escrito: “Em seguida dizia a todos: Se
alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Pois quem
quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor de mim, esse a salvará” (Lucas 9: 23-24)
É preciso obedecer ao chamado do mestre imediatamente após Ele nos chamar, assim como seus discípulos fizeram: (Mateus 4:18-20, Mateus 4:21-22, João 1:43-47)
Ele não aceita desculpas, nem corre atrás daqueles que não aceitam seu chamado, veja o exemplo
do jovem rico em Mateus 19:16-24. Nem desculpas de que primeiro deve-se sepultar os mortos
(Mateus 8:21-22) ou porque seu discurso é duro (João 6: 60-69).
Pois a ordem é bem clara: “Se alguém me quiser servir, siga-me; e onde eu estiver, ali estará
também o meu servo; se alguém me servir, o Pai o honrará” (João 12:26)
Por quê devemos dizer sim ao chamado de Jesus?
“Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o
ressuscitou dentre os mortos, será salvo; pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a
boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz: Ninguém que nele crê será
confundido. Porquanto não há distinção entre judeu e grego; porque o mesmo Senhor o é de todos,
rico para com todos os que o invocam. Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Romanos 10:9-13)
Devemos colocar a Deus Pai como o nosso único e suficiente Deus, o qual enviou seu Filho “para
que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3: 16). Não podemos
colocar nada acima de Jesus em nosso coração, nem a riqueza (jovem rico), nem a pobreza, nem o
desejo pela sabedoria humana, nem o nosso marido, esposa, filhos e amigos, como está escrito:
“Se alguém vier a mim, e não aborrecer a pai e mãe, a mulher e filhos, a irmãos e irmãs, e ainda
também à própria vida, não pode ser meu discípulo. (...) Assim, pois, todo aquele dentre vós que
não renuncia a tudo quanto possui, não pode ser meu discípulo” (Lucas 14: 26-33)
Onde está o seu alvo hoje?